sábado, agosto 21, 2004

Embarque

Vácuo

... sem mesmo poder ir,
a meu encontro me perdi.

não podendo lutar,
meu coração me furtou, a chance de amar.

Levem-me daqui, antes que eu apodreça...
e tragam-me uma xicará de café para eu não dormir, nesse sujo lugar e perder a estação que sempre eu desço.
Ou...despejem-me de sua casa. Afim de ter mais espaço para sua vida.
E assim continuo a caminhar pelos tortuosos caminhos que nos levam a lugares díspares.

Estou disparatado e sem chão.
a contemplar um pedaço de rosa,
a caminhar sem horizonte ou razão.
A fugir do mesmos não's.

Como conseguirei? Até que a morte os separe?
Como conseguirei? Afim de um dia celebrar, mesmo que só, a minha vitória.
e fugir...e andar, e a correr pelos prados verdejantes que a entrar em meu coração, me deixa um pouco mais feliz.
Porque tudo é tão grande, e sendo eu um grão, sumirei no advento das nossas convenções.

Sem rumo.
Sem vida.
Sem espera.

Apatia.
Silencio.
Dor.
Fuga.
Medo.
Impossibilidades.
Saidas?
Quais?

Silencio

Desembarque.

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