sexta-feira, julho 02, 2004

do encontro a perdição...

Embarque

Perdição

17/06/04 12:40hs.
O reino. Os olhares ao absoluto e a contemplação do sofrimento. Esses são os nomes dessa casa, tudo pensado para o sofrimento e a partir chega-se a salvação. Sua Geografia é apaixonante pela riqueza de detalhes. A arquitetura é a do poder a todo custo. Controlar sempre. Subjugar a todo momento.
As posições são todas pensadas e os olhares refletem a espera da salvação ao absoluto e a subjugação.
Os assentos são duros, feios e doem, sendo assim feitos para o sofrer e assim, o sofrer aqui é o caminho. Temos de lutar contra a vontade do mundo que nos puxa a vida.
Não!
Esqueça o ruídos produzidos pelas condicionantes da cidade. Atenha-se ao palco, acima de nós. E todos olham, e a eles olhamos e buscamos saídas para nossas medíocres vidas.
Quem a eles não olham estão perdidos, deixados a perdição do livre arbítrio de suas vontades mundanas.
A delimitação do sagrado e do profano é visível. Os limites não devem ser ultrapassados, tendo os lugares seus significados e sua territorialidade expremindo a ordenação a ser respeitada. Estava no profano, e a minha frente a alguns metros uma corrente de aço, me parecia, o sagrado e acima dele o trono. Dali tudo se vê.
Quando a animalidade do humano se olha, despe-se de imediato e ruma-se a perdição. Anteriormente quando não olharam ao absoluto saber, alto como o é e longe, esqueceram suas roupas já que não há a necessidade do encobrimento de carnes opulentas.
Já nos perdemos, e me perdi naquelas horas, e nos devaneios festejo a minha condição dentro daquela enorme casa. A ereção me pega de surpresa e a outros isso seria o fim, mas a mim é a vida pulsando no meio das pernas.
Gostaria de receber a certa aspereza num banho de lingua que trabalhando da base ao topo da minha torre ereta, suplicaria por gotas de minha vida. Sim, meu pau naquela igreja estava completamente duro. E mesmo com todos a lançarem alguns olhares a mim, percebendo não minha ereção, mas a perguntar o que um jovem como eu fazia naquela hora naquele lugar.
Gostaria de jogá-la de quatro naquele trono e diante dos sacerdotes de Jesus, com os mensageiros da luz divina também presentes, testemunhariam a viagem do meu mensageiro do amor e da luz interior visitar a morada quente, ou seja, a buceta estupidamente molhada e arqueada, apontando a mim e a meu pinto. Naqueles instantes queria aquilo mesmo, aquele trono seria minha perdição e meu encontro. Largo, poderia muito bem, sustentar um par de lindas e firmes coxas torneadas, e enquanto abriria caminho primeiramente com a minha lingua e sustentaria a minha ereção no verter do doce liquido quente que dalí escorre.
Os anjos se despiriam e com suas rolas e bucetas numa dança pagã, iriam libidinosamente adentrar novos mundos.
O trono e a mesa atrás dele, seriam perfeitos a isso e a idealizar um par de lindas nádegas, não sózinho, mas acompanhado por Jesus e assim ia estocando a minha sagralidade naquele ser aberto, escancarado de quatro a espera do preenchimento.
Meu pau está similar a uma rocha, dura e forte, o acaricio com uma mão e a outra segura o lápis. Minha lingua não me obedece e fica a mexer incessantemente em minha boca. Ali queria sentir o gozo escorrer em mim, e chupar o tecido rugoso entumecido em lava humana. E que meu pau fosse violentamente chupado e assim gozasse no chão desta linda igreja e aqui plantassem uma mangueira, para que quando o pé de manga estivesse no tempo certo de colheita, todos pegassem uma manga, assim chupando e degustando-a como a uma buceta molhada.
A porra do trono me enlouquece é largo e espaçado, perfeito para uma linda anca se prostar e humanamente dançar abrindo o caminho ao sagrado. Ao sexo sagrado.
17/06/04 13:15hs.

Encontro

Desembarque

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