terça-feira, novembro 09, 2004

Servidão... ou não...vida amordaçada

Embarque


Então diga que não lhe sirvo!
Expresse em teu corpo a afirmação de que tudo seja um engodo! De que a vida não é necessária e de que nada vale.
E mesmo a sonhar com corpos gozados e bucetas vermelhas de tanta vezes a penetrar-las, nada disso nos contempla...
E quantos cus piscaram devido a potentes estocadas?
E quantas vidas se passaram e se desencontraram pela perdas de ônibus?
E pensar que amordaço o grito que rasga minha garganta por horas de sexo, afim de escutar o pulsar da minha pica enquanto a mesma lateja vida.
Bundas!
Eu amo as bundas! Com formas arredondas e também e simétricas.
O simetrismo das bundas ao andar é lindo, é a assimetria da vida.
O que estou aqui a escrever...linhas depois de um banho com uma punheta xoxa e sem graça, mas ainda com uma vontade louca de jogar alguém a cama, e, brutalmente arrancar suas vestes, afim de possuir, estocar, gritar. Morrer!
Contemplar, viver o latejamento da vida. Das picas e bucetas avermelhadas de horas, dias, momentos, tudo.
Ver o movimento de doces seios, como se nos mesmos houvesse mel, adocicando minha boca e a correr pelo perímetro do meu pensar. Assim minha boca já seca, pede mais, que me bezunte nas macias e molhadas carnes que estão em além mar.
A cada estocada, feroz, potente e aguda, o dançar insinuante se materializa e se desfaz n'outra mais potente e divina.
Sou sugado pelo vortex da falha entumecida, sumarenta. Gosto forte e salgado, a saciar minha sede
Bezunte-me! Agora!

Assim, diga que não lhe sirvo!

Desembarque

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