quarta-feira, novembro 02, 2005

Same Diference

Embarque


Mudanças

A maldita espera! A tal das frases soam sempre iguais.
O segundo plano entra em fase de gestação numa forma pra lá de um pouco mais já testada e sou a cobaia.
Sempre quando criança me sentia como um apêndice de pessoas e em certas situações estas minhas impressões tornavam-se vivas .
E não é que acostumei-me com isso. E vos digo, não é de hoje que observo isso em pessoas que tentam explorar-me. Digo sem maniqueísmo qualquer. Mas percebo.
Sim!
Indiferença pelo amor, pela tentativa de algum dia construir algo. O que queremos ouvir? Sujeiras ou pieguiçes? O amor morreu há tempos. Sepultado espera ser diluído no solo e talvez um dia renascer.
É sexo que querem? É sexo que terão e sem prendimento algum. A bucela pela buceta em sí. Não mais em relação a uma situação idealizada na cabeça de um palhaço que macaqueia por atenção.
O macaquear cansa demais o humor!
Me quer? Peça!
E se não quiseres fuja, pois engulo a cada suspiro teu os filamentos de teus cabelos mais íntimos afim de comê-los ao sorver o vinho que verte de meu corpo.
Incompreendido afim de fugir deste miserável circo a qual estamos presos.
Gritei e não... Não escutaram-me. Prenderam-se ao que tenho no meio das pernas e se assim o querem...Assim o terão.
O músculo se infla de sangue esperando mais uma gruta fria a passear. E mais outra virá. E não espero nada além disto. O amor acabou, a paixão foi morta com um balde de água que corrompeu e chama e a transformou em cinza a ser digerida por terra e há algum dia retornará a algo classificável.
Não esperam mais comiserações de minha parte. Já chorei demais por todos nós e ninguém mais merece essa cretinice.
Quer pedir peça...mas não me espere mais. Estou só. Eu com meu botões e tudo mais o que te deixa mais tesuda e molhada nestes dias. Ao caminhar forjei um vagão de trem de encontro a uma buceta molhada que me espera. Sim!
Qualquer buceta!
Critérios? Pffffffffffffff, a vida já se revestiu criteriosa demais e aonde estou? Cá estou sangrando semém por amor...Patético!
Intoxicado pelos vapores da vida. A vida deixa um lastro tóxico por mais.
Queria deitar meu pau sobre a mãe terra e verter nela homens e mulheres de verdade. Não simples arremedos de gente medrosa e sem vontade de desgustar o semén da vida.
Sim...nojo é isso...consegui!
Tenho nojo e apreço por todos. Os odeio e os amo. Aos gritos vocifero calamidades históricas e cuspo a esperança de volta às tuas vestes de uma brancura nova.
Aspiraria o ar que saí de sua falésia afim de louco ficar e nunca mais a ela retornar. Sim, raiva!
Esperava o que disto? Desta carcaça. Não ache, ou melhor se impressione. Eu sou o porco que come e sempre comeu dos restos que deixados por ti a mim me felicitavam.Quão pobre sou.
Vejo o bambolear de um quadril na rua. Gostaria de engastar-me como um carrapato naquele grande transeiro e nunca mais de lá sair. Que meu mundo fosse aquelas duas grandes maçãs de carne quente e cheirosa. De um cheiro alvo e gordo. Gostoso e grande!
Passearia pela buceta molhada enquanto a proprietária da mesma de engancharia em alguém n'algum transporte público. Na medida que a mesma fosse sendo bolinada eu iria lentamente à sua buceta banhar-me de muco, que escorrendo de sua grande falha lavaria meu pequeno corpo de carrapato. Até o momento de seu banho ao qual me prenderia em teu cu. Fazendo gozar loucuras impronuncáveis ao morder aquela carne escura entumecida em saliva.
É sexo que querem é sexo que terão.
Sim eu mudei. Não me reconheces mais...é porque ausente esteve de mim. Ao leu fiquei e esperei. Por todos vocês esperei e ganhei um grande e sonoro NÃO. Não é possível. Não o sendo, não reclame de mim. Jamais reclame deste.
Já está na hora!
A coisa verte...sem filtro algúm...ou à alguma tentativa do mesmo. Cansado e ereto. O mastro se mostra vivo. E penso no carrapato preso a uma grande bunda. Sacolejando, passeando pela cidade num lugar tão bom e cheiroso e além disso extremamente carnudo. Ao extremo da carne, pelo extremo do falo!
Ao extremo de todas as estocadas que molham a boca dos úteros.
Sexo! É isso que querem. É isso que terão.

Gozem todos e gritem pelo soar das malfadadas tentativas do amar! Amo sempre. Sempre que possível...É claro.


Trânsito


Desembarque

Nenhum comentário: