quarta-feira, fevereiro 04, 2009

InCompetências

Embarque

Finalmente consegui ligar a joça do computador que uso neste exato momento, essa porcaria não tem acentuação correta, mas vamos tentar construir algum tipo de relato.
Bem, nas últimas semanas venho repensando minha relação com o álcool, não necessariamente penso que precise ir ao A.A., mas repensar a forma como vinha ingerindo litros e mais litros de todo e qualquer tipo de liquido alcoólico. Sem contar que por diversas vezes, me senti tão ridículo a dar demonstrações de total falta de controle, que sem fazer qualquer tipo de lamuriação depressiva neste momento, fiquei realmente a pensar.
Essas férias estão indo pelo ralo, mais alguns dias eu volto à rotina cansativa de idas e vindas com o corpo molhado de suor e cansado de agüentar conversinhas de quem quer que for. Hoje eu compareci numa espécie de reunião de profissionais da minha área, que por alguma razão não vou citar.
Que espetáculo deprimente!
Eu poderia ter escolhido uma outra profissão, ou algo semelhante a um pedreiro (mesmo sabendo que sou preguiçoso demais para exercer essa função), sei lá!
Porra, ver duas centenas de pessoas bobas e preocupadas com pequenisses da vida me vergasta o humor. Muitíssimo chato, apesar da conversa com uma garota até que esperta naquele saguão de idiotas.
Ela era gostosa, me parecia quente e macia,
- Ahhh! Se eu pudesse acaricia-la. Juntar e untar meu corpo ao dela. Rir e sentir o ventilar de seu hálito em meus lábios...
Mas não, a vida não é tão fácil assim, ou é? Penso que não. Sinto que não.
Agora bateu uma puta vontade de fumar um cigarro. Evito gastar R$ 0,25 num derby, mas isso é bom, fico tentando controlar certas vontades. Uma delas é o sexo.
O sexo é uma coisa louca, em alguns momentos, me satisfaço apenas com algumas punhetas batidas num dia quente como hoje. Em outros, assumo.
Eu necessito de um corpo ao meu lado. Hoje é diferente do passado. Talvez o passar dos tempos, talvez minha ranhetisse, ou quem sabe uma força além. Mas fato é, mais do que nunca sinto uma ausência. Mais do que antes, do que anos passados de folia, hoje sinto que inconscientemente meu corpo procura repousar mais tempo que já tenha repousado no passado em outros corpos. Posso estar ficando velho e sem mais saco pra jogos de sedução, para conversinhas jogadas fora num flerte inerte e sem vida. Nessa demonstração de poder, e sucessão de bravatas, se fazer olhar, ser visto, se fazer num jogo falso. Cansei. Talvez o álcool tenha me cansado. Talvez “alto” possa ter encampanhado conversas loucas que possam ter sido efusivamente lembradas em algumas noites. Mas a realidade é essa. De qualquer forma, ao ver um bailar de um quadril nas ruas desta penosa cidade, ainda fico a pensar. Quem sabe um dia, mas num dia nem tão distante assim, espero, eu possa repousar nas curvas daquela grande bunda.
Eu tinha mais coisas a escrever, como minha inoperância em escrever uma linha do meu projeto de mestrado, falar mais especificamente de minhas férias, ou melhor, de minha viagem, ou quem sabe, do retorno a um ritual que eu estava afastado a meses. Mas por enquanto, fico por aqui...

Desembarque

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