domingo, novembro 28, 2004

o que eu me tornei?

i hurt myself today
eu machuquei a mim mesmo hoje

to see if i still fell
para ver se eu ainda sinto

i focus on the pain
eu focalizo a dor

the only thing that'S REAL
E A UNICA COISA REAL

the needle tears a hole
a agulha abre um buraco

the old familiar sting
a velha picada familiar


try to kill it all away
tento mata-la de todos os jeitos


but i remember everything
mas eu me lembro de tudo

what have i be come
o que eu me tornei?

my swetest friend
meu doce amigo

everyone i know goes away
todos que eu conheco vao embora

in the end
no final

and you could have it all
e voce poderia ter tudo isso

my empire of dirty
meu imperio de sujeira

i will let you down
eu vou deixar vc pra baixo

i will make you hurt
eu vou fazer voçê sofrer

i wear this crown of thorns
eu uso essa coroa de espinhos

upon my lear's chair
sentado em meu trono de mentiras

full of broken thoughts
cheio de pnsamentos quebrados

i cannot repare
eu nao posso consertar

beneath the stains of time
debaixo das manchas do tempo

the feelings disappear
os sentimentos desaparecem

you are someone else
vc e outro alguem

i'm still right here
eu ainda estou certo disto


chorus
what i have i be come
o que eu me tornei

my sweetest friend
meu doce amigo

everyone i know goes away
todos que conheco vao embora

in the end
no final

and you could have it all
e voç poderia ter tudo isso

my empire of dirty
meu imperio de sujeira

i will let you down
eu vou deixar vc pra baixo

i will make you hurt
eu vou fazer vc sofrer

if i could start again
se eu pudesse comecar de novo

a million miles away
a milhoes de milhas daqui

i would keep myself
eu poderia me encontrar

i would find away
eu poderia achar um caminho

domingo, novembro 21, 2004

frases aos ventos...e Fernando Pessoa

Embarque

amamos...
e despimos o cárcere de nossos corpos e almas,
para que se abram ao infinito poder dos sonhos em terra e do inferno.
Sofremos e amamos...para que o nosso percurso seja assim mais doloroso e amável.

Autor desconhecido.





Como

Como se cada beijo,
Fora de despedida,
Minha Cloe, beijemo-nos, amando.
Talvez que já nos toque
No ombro a mão, que chama
À barca que não vem senão vazia;
E que no mesmo feixe
Ata o que mútuos fomos
E a alheia soma universal da vida.

Fernando Pessoa



quarta-feira, novembro 17, 2004

de jardins e lagrimas...

Embarque


Sobre jardins e luzes

Certo dia, um velho ancião de uma cidadezinha a costa de algum mar, avistou um estranho brilho na praia. Obrservou atentamente o estranho dançar das luzes que chegavam a sua retina, e assim quieto, ficou a investigar tal brilho.
Não eram todos os dias que aquele dançar ensinuante a ele se apresentava. Mesmo assim, ele esquecia, por vários motivos...dentre eles um bem peculiar, para sua posição de ancião daquela cidadezinha que lá emcima do morro víamos quando chegávamos a aquelas redondezas.
Ele era uma espécie de jardineiro. Muito competente por sinal e responsável também. Levantava todos os dias ao amanhecer e começava vagarosamente a cuidar do jardim da cidade. Trabalho de perícia e delicado.
Passavam anos, e todos o viam cruzar no devagar trajeto da pequena cidade a caminho do jardim, que todos orgulhavam-se de dizer que era de todos.
E contribuiam com ele também. Davam tudo, sementes, adubo, ferramentas. Todas as coisas que eram necessário a um bom jardineiro a ele foram dadas, o velho senhor também ensinava seu ofício a jovens meninos e meninas que nele se espelhavam para um dia cuidarem de seus jardins.
Anos se passaram e o velho senhor, sempre a trabalhar, todos os dias e nem sequer uma folga. Ele amava aquilo.
Com suas mãos, pegava cada semente e afundava no leito da terra, assim pensava ele, que a aquele ser vivo estava fadado a se desenvolver no ventre da terra.
Dias e noites, as luzes daquela coisa no mar parece que o seguia. A espreita com um pouco de medo, ficava olhando, embasbacado tal dançar.
Ele morava no topo do alto monte, de lá tinha uma visão, não apenas da cidadezinha, mas da vastidão incomensurável, azul cristalina do mar.
E de dias a dias as luzes apareciam...ficavam até a noite, e só sumiam quando morto de cansado suas palpebras não se sustentavam mais e ele caia a beira da janela cansado.
Certo dia preparou uma trouxa com roupas e comida. enfiou na cabeça que seguiria aquela luz aonde quer que a mesma fosse.
Saiu de mansinho do vilarejo ao cair da noite, deixou o jardim preparado como sempre, para que nos outros dias, as crianças já podessem cuidar do mesmo. Seguiu a passos largos, descendo o morro íngreme a praia.
Chegou lá, pousou seus mantimentos na areia lisa e ficou a esfregar os grãos em seus pés. Numa reza que durou por mais de vinte minutos, ficou a evocar seus deuses para que o ajudasse nessa longa viagem, que parecia estar por vir.
Ajoelhou a areia nas últimas frases da oração, e sentiu uma gota de lágrima escorrer por entre seu marcado rosto. Algo muito forte o impulssionava ao mar. A luz naquela altura da noite mais forte se fazia.
E lá seguiu o velho ancião, e seus mantimentos à suas costas. A nadar construindo seu próprio zênite, cortando as águas. Nadou por duas horas e impacientemente viu a luz se mover também. E engraçado, ele a via mover-se impacientemente como ele.
Ficava boiando nas frias águas a pensar, o que poderia fazer para nela chegar e assim desvendar aquele segredo.
Tentou mergulhando, se esconder e chegar nela mais facilmente...engano. Ao mergulhar a luz desceu também e ficou a observá-lo. Agora quem ordenava era ela, a luz. A seus comandos o velho ancião a seguia aonde quer que fosse, mesmo exausto e faminto.
A luz mergulhou, pensou ele.
Prendeu a respiração e fortemente nadando tentou ir a seu encontro. Colocou-se atrás de um recife, a se esconder parecia. O ancião nadou até essa recife, parecia uma cuia enorme. Ao entrar cortou o braço e a sangrar não desistiu de procurar pela luz. Ali nada havia mais, apenas a água turva, e seu sangue ia espraiando-se pelo mar.
Sentiu o braço fisgar, e seu peito a doer. Saiu da recife e nadou a superfície. Lá chegando viu novamente a luz. Cansado e faminto tentou novamente ir a seu encontro, não conseguiu. Quase se entrgou às águas, foi vagarosamente nadando a praia com o braço sangrando e cansado.
Sentia-se frustrado. Não quis naquele momento subir de volta a cidade, apenas avistou alguns corvos a voarem pela cidade, mas a aquela altura, de tão cansado que estava nem se deu conta do que estava acontecendo.
Horas depois, dia já claro, tomou o caminho de volta e pôs-se a voltar a cidade. No meio do caminho encontrou alguns moradores, que a ele não olharam. Passando pela cidade, todos cochichavam frases pelas suas costas. Ele não mais entendia tudo aquilo. Quis ir a sua própria casa, talvez descançar e pensar sobre o ocorrido na noite anterior.
Surpresa...triste supresa. A paisagem desolada imprimia em seus rosto, muito mais que uma lágrima descida na noite anterior. Seu jardim tinha sido completamente devastado pelos corvos que ali, procuravam alimentos. Exausto e sem forças nem mais para produzir lágrimas, viu novamente a luz brilhar no meio do oceano, e como costumeiramente a dançar como anteriormente.
O ancião, não mais entendia o que tinha se passado. Seu jardim tão bem cuidado, desaparecera apenas naquela situação. Quando chorando pegou um punhado de terra e roicha e atacou à casa, de lá todos os corvos sairam voando de encontro a luz, numa algazarra imensa. De supetão lançou seu velho corpo ao cânion construido pelo mar. Ficou alí por horas, sendo debatido nas rochas. A população antonita o pegou. Morto foi enterrado na área de seu jardim.
Anos se passaram. o jardim veio florescer pelas dos jovens que o ancião ensinava...a luz, depois de enterrado sumiu para nunca mais aparecer.

"O que é que se encontra no ínicio? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo o pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro" Rubem Alves


A respeito de morte e escuridão

Desembarque

terça-feira, novembro 09, 2004

Servidão... ou não...vida amordaçada

Embarque


Então diga que não lhe sirvo!
Expresse em teu corpo a afirmação de que tudo seja um engodo! De que a vida não é necessária e de que nada vale.
E mesmo a sonhar com corpos gozados e bucetas vermelhas de tanta vezes a penetrar-las, nada disso nos contempla...
E quantos cus piscaram devido a potentes estocadas?
E quantas vidas se passaram e se desencontraram pela perdas de ônibus?
E pensar que amordaço o grito que rasga minha garganta por horas de sexo, afim de escutar o pulsar da minha pica enquanto a mesma lateja vida.
Bundas!
Eu amo as bundas! Com formas arredondas e também e simétricas.
O simetrismo das bundas ao andar é lindo, é a assimetria da vida.
O que estou aqui a escrever...linhas depois de um banho com uma punheta xoxa e sem graça, mas ainda com uma vontade louca de jogar alguém a cama, e, brutalmente arrancar suas vestes, afim de possuir, estocar, gritar. Morrer!
Contemplar, viver o latejamento da vida. Das picas e bucetas avermelhadas de horas, dias, momentos, tudo.
Ver o movimento de doces seios, como se nos mesmos houvesse mel, adocicando minha boca e a correr pelo perímetro do meu pensar. Assim minha boca já seca, pede mais, que me bezunte nas macias e molhadas carnes que estão em além mar.
A cada estocada, feroz, potente e aguda, o dançar insinuante se materializa e se desfaz n'outra mais potente e divina.
Sou sugado pelo vortex da falha entumecida, sumarenta. Gosto forte e salgado, a saciar minha sede
Bezunte-me! Agora!

Assim, diga que não lhe sirvo!

Desembarque

terça-feira, novembro 02, 2004

Embarque


Vamos...

vamos, vamos, vamos...
Para onde ninguém sabe.
Ao menos o fato das palavras não ditas, direcionam as situaçôes.
Muito tempo sem internet e muito tempo para comigo, sózinho a reinterpretar as frases do mundo.
O mundo é assim...interpretável. E afinal de contas, se tudo o que é sólido desmancha no ar, aqui jaz alguém que se desmancha a todo momento.
Esperar pelo inesperável.
Respirar o inesgotável

Viva o relógio que resgistra a imortalidade do tempo.
E nos engana a todo MOMENTO!

Fui...

Desembarque